As coletâneas em alta definição é uma moda recente trazida por esta
geração de consolas. A Sony começou a tendência com o re-lançamento dos
dois primeiros God of War, mas rapidamente se alastrou a outras
produtoras que detêm grandes clássicos.
A Capcom é a mais recente companhia que se juntou a esta tendência (ok, ainda espero DmC). E que melhor e mais popular série para começar do que Resident Evil? Numa série tão vasta como esta, seria difícil remasterizar todos os jogos em alta definição, por isso a Capcom decidiu apenas escolher aqueles que são considerados os melhores para receberem o face-lift: Resident Evil: Code Veronica X e Resident Evil 4.
Até aqui tudo bem. Resident Evil 4 é indiscutivelmente o melhor Resident Evil até à data (alguns podem discordar) e antes dele, Code Veronica X era detentor desse título.
Um problema que surge com estas remasterizações em alta definição é a forma como devem ser analisadas. A pergunta é, devem ser analisados segundo os padrões atuais? Nós acreditamos que sim. Embora tenhamos consciência que o seu lançamento original já se deu há alguns anos, estes clássicos estão a ser lançados novamente nos tempos atuais, e mesmo que não queiramos, já não conseguimos olhar para o jogo da mesma forma como olhávamos da primeira vez.
Este é o caso de Resident Evil: Code Veronica X. Se há coisa que se nota quando começamos a jogar, é que os videojogos evoluíram imenso. Pessoalmente foi um choque e a jogabilidade foi o que mais me marcou de tão ultrapassada que está. Controlar a personagem é uma tortura, quando chega a altura para matar zombies ainda pior e para subir escadas até é preciso carregar num botão.
A Capcom é a mais recente companhia que se juntou a esta tendência (ok, ainda espero DmC). E que melhor e mais popular série para começar do que Resident Evil? Numa série tão vasta como esta, seria difícil remasterizar todos os jogos em alta definição, por isso a Capcom decidiu apenas escolher aqueles que são considerados os melhores para receberem o face-lift: Resident Evil: Code Veronica X e Resident Evil 4.
Até aqui tudo bem. Resident Evil 4 é indiscutivelmente o melhor Resident Evil até à data (alguns podem discordar) e antes dele, Code Veronica X era detentor desse título.
Um problema que surge com estas remasterizações em alta definição é a forma como devem ser analisadas. A pergunta é, devem ser analisados segundo os padrões atuais? Nós acreditamos que sim. Embora tenhamos consciência que o seu lançamento original já se deu há alguns anos, estes clássicos estão a ser lançados novamente nos tempos atuais, e mesmo que não queiramos, já não conseguimos olhar para o jogo da mesma forma como olhávamos da primeira vez.
Este é o caso de Resident Evil: Code Veronica X. Se há coisa que se nota quando começamos a jogar, é que os videojogos evoluíram imenso. Pessoalmente foi um choque e a jogabilidade foi o que mais me marcou de tão ultrapassada que está. Controlar a personagem é uma tortura, quando chega a altura para matar zombies ainda pior e para subir escadas até é preciso carregar num botão.
s também há coisas que nunca envelhecem. A atmosfera do jogo continua
intensa e os arrepios ainda acontecem quando estamos a abrir uma porta
(lembram daquele chiar?). De facto, o som desempenha aqui um grande
papel. Fechem-se às escuras dentro do vosso quarto, ouçam os passos a
ecoar pelo vazio e o barulho do zombies, e verão que Code Veronica X é
um dos melhores survival horror já feitos.Outro aspeto a valorizar são os puzzles do jogo, que ao contrário da
maioria dos jogos atuais, obrigam a puxar pela cabeça e a prestar
atenção a todos os pormenores e investigar todos os itens que
encontramos. Ao resolver alguns puzzles o jogo levará o jogador a
visitar locais onde já passou, mas se não os conseguirem resolver à
primeira, irão ter que andar para trás e para a frente, perdendo uns
bons minutos até encontrarem a solução.Existem outras mecânicas ultrapassadas, tais como o sistema de
gravação. A famosa máquina de escrever esteve presente em Resident Evil
até Resident Evil 4 e como tal está presente em Code Veronica X. Ainda
vão precisar dos "Ink Ribbons" para gravar o vosso progresso, mas nesta
versão em alta definição aparecem em mais abundância, tornando um pouco
mais fácil.O grande atrativo desta versão em
alta definição é mesmo isso, a alta definição. Para um jogo com 12 anos,
não está nada mau. Em relação à versão original, o que podem esperar
aqui é texturas melhoradas o que resulta num aspeto mais limpo e
refinado. As cinemáticas chegam mesmo a impressionar para a sua idade.Tirando o visual em alta definição, este é basicamente o mesmo jogo
lançado para a PlayStation 2 e Dreamcast. A Capcom fez questão de
alterar o mínimo possível, o que poderá ser bom para uns, mas mau para
outros. Quem já jogou terá uma adaptação fácil, porém, as mecânicas
antigas poderão desmotivar novos jogadores. E depois há a questão do
preço. O valor a pagar por Code Veronica X HD é 19.99 euros, via PSN e
XBL. Mesmo estando agora em alta definição, é um valor elevado para um
jogo tão antigo e que nem conteúdos bónus traz.
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